Autoria: Luciano Bitencourt de Freitas Andrade
CARREGANDO O MUNDO NAS COSTAS
Eu sou estaca, sempre estaca,
Quero ser chão.
Aí é quando tudo desaba,
Pois sustento,
Nunca: sustentação.
Eu sou estaca,
Sempre base,
Sempre apoio,
Mas ao contrário, não tenho em quê
Me apoiar.
Então, eu caio;
Então, eu caio.
Sou sempre estaca.
Entretanto,
E nem por isso,
Eu me julgo
Um Jesus Cristo!
Um Jesus Cristo!
Eu sou sempre estaca.
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