quarta-feira, outubro 04, 2006

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Comida

Talvez você, leitor, não entenda, mas o arroz e o feijão que você come no almoço, o tofu de fim de semana, o churrasco com os amigos ou o copo de leite com cereais antes de dormir, têm uma repercussão significativa no desenho da terra (solo) no Brasil.
Como a bola da vez é a cana-de-açúcar (já foi o milho, a laranja, a soja...), essa atividade produtiva toma conta das terras mais férteis e empurra outras modalidades de produção, como a pecuária, por exemplo, para as terras consideradas mais fracas.
Isso é notório no País. A produção animal brasileira não se faz no litoral – como boa parte de vocês deve constatar – e nem mais em terras “nobres”. Estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás, outrora renomados canteiros de boi, assistem seus plantéis se transferirem para o Tocantins, Pará, Mato Grosso e até ao Acre.
Há muito não se via tão pouco gado de corte no eixo SP-MG-GO. Na Belém-Brasília, somente próximo ao Tocantins, é que encontramos o boi gordo. Em épocas passadas, era sinal de crise, atualmente, depois de uma redução de 35% no volume de fêmeas do rebanho nacional, via abate, em 2005/2006, e de superar os R$ 63,00 a arroba no mercado futuro, tal cenário parece indicar que a pecuária de corte se recupera bem.
Em outubro do ano passado, a atividade “pastou” com a febre aftosa no Mato Grosso do Sul.
No que diz respeito à propaganda do setor, apesar de atender clientes do agronegócio, prefiro deixar a Karina comentar sobre o assunto na sua coluna dominical. No entanto, vale ressaltar que a mídia OUTDOOR é uma das mais utilizadas no interior do Brasil, principalmente, na comunicação de beira de estrada. Em rodovias como a BR-153, ficou marcante na memória as campanhas do Boticário (Dia dos Pais) e do ator Henri Castelli para alguma marca de roupas que não me lembro – além, é claro, das placas de zinco de postos de combustível e fazendas.

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